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Começando pelo começo.

  • Foto do escritor: Sheila Pontes
    Sheila Pontes
  • 27 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de jan.

É um grande prazer poder escrever sobre psicologia. Eu acredito que o melhor caminho sempre é a informação e o conhecimento. Dentro da minha área infelizmente a falta de informação e alguns mitos propagados sobre o papel do psicólogo, fazem com que muitas pessoas que precisam de ajuda deixem de buscar um profissional.

Afinal, quem nunca ouvir dizer: Psicólogo é coisa de “doido”! psicólogo só conversa, fala com um amigo! Eu estou ótimo não preciso que um psicólogo me diga o que fazer! Vamos pensar um pouco a respeito?

O que é ser “doido” afinal?

Pra mim, doideira muito grande é me privar de recursos que possam me ajudar a melhorar e ter qualidade de vida por puro preconceito. Ser doido, é se manter sofrendo por não querer experimentar algo novo. Sim, eu sei que diversos motivos levam as pessoas a recusarem a terapia, mas, pense na sua doideira agora qual será.

Nós tendemos a observar as questões de saúde mental com um olhar pejorativo, baseado em estereótipos amplamente divulgados ao longo dos anos do tipo “quem precisa de atenção psicológica é porque está fora de controle e perdeu sua capacidade de raciocínio.”

É claro que não devemos desconsiderar casos graves de psicopatologias que exigem sim cuidados, não só psicológicos como psiquiátricos e que geram necessidades especiais. No entanto, na grande maioria não é assim.

Todos nós estamos sujeitos a nos sentirmos cansados, ansiosos, estressados, desorganizados, deslocados no mundo e por aí vai... Pedir ajuda quando não estamos dando conta não é sinal de fraqueza, mas de reconhecimento de nossas eventuais limitações, afinal, somos humanos.

O papel do psicólogo consiste em fazer uma escuta minuciosa e diferenciada, que busque encontrar nas entrelinhas o que muitas vezes não conseguimos identificar ou expressar. É pegar o fio daquele novelo todo embolado e ajudar o paciente a desenrolar, não dar a resposta, mas buscar uma solução juntos.

Que tal pensarmos na psicologia como uma ferramenta de apoio não de “doido”, mas de quem busca saúde mental?

 
 
 

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