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Você coloca limites ou qualquer um invade seu espaço?

  • Foto do escritor: Sheila Pontes
    Sheila Pontes
  • 11 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de jan.

Todos os locais públicos ou privados possuem algum tipo de muro ou cerca que nos sinaliza até onde podemos ir. Essas estruturas delimitam o espaço e tentam impedir a invasão de estranhos ou pessoas não autorizadas.

Em nossas casas, cada vez mais construímos muros altos com cercas elétricas, alarmes, grades e cadeados por todos os lados, na tentativa de nos sentirmos seguros e impedirmos que pessoas não desejadas e ladrões invadam o nosso espaço.

Porém, você já parou para pensar que também precisamos proteger nossas fronteiras emocionais? Que se não colocarmos limites em nossas relações, nós também seremos invadidos pelos outros?

Existem pessoas que são verdadeiros espaços abertos, deixam que todos entrem, façam o que quiserem e depois só conseguem lamentar os estragos deixados para trás. Ficam iguais a uma praia pós Réveillon.  Outras, entregam a chave da sua propriedade psíquica para qualquer um, tem suas emoções usadas e abusadas, não conseguem trocar as fechaduras.

Assim como em uma propriedade física, também precisamos proteger nosso espaço emocional e colocar limites, para que as pessoas saibam quais são as nossas regras. Não se trata de se tornar uma fortaleza impenetrável, mas de selecionar o que pode ou não entrar.

Desta forma, os limites vão sendo estabelecidos ao longo do tempo; pode ser quando dizemos NÃO para algo ou alguém que nos incomoda. Quando exigimos ser tratados com respeito, por alguém que sempre passa do ponto e acha que tem razão. Colocamos um tijolinho quando não aceitamos compartilhar a nossa vida com pessoas que são tóxicas.

Vamos construindo nossa cerca, quando não queremos mais resolver problemas que não são nossos, mas que de alguma forma nos foram delegados e aceitamos. Quando dizemos para o outro que não podemos atender ao pedido dele dessa vez, não porque somos pessoas ruins ou não gostamos de ajudar, mas simplesmente por que não podemos ou não nos sentimos bem em fazê-lo.

Toda a vez que fazemos algo contra a nossa vontade ou nos sacrificamos por alguém simplesmente para agradar e sermos bonzinhos, estamos dizendo ao outro: _“Venha, entre, a casa é sua pode fazer o que quiser.”

Abrimos a porteira, quando ficamos falando de nossa vida pessoal para qualquer um, contando ou justificando coisas que só nos dizem respeito. Se você compartilha sua vida com o mundo, seja pessoalmente ou pelas redes sociais, expondo assuntos muito íntimos, abre espaço para que as pessoas comentem e se intrometam em sua vida.

Se não colocamos limites, permitimos que todos se aproximem cada vez mais, sentem no nosso sofá, mudem o canal da nossa TV e ainda peçam uma cerveja gelada. E você morrendo de raiva atende ao a todos os pedidos e fica se remoendo.

Para construir o seu muro emocional, não é necessário sair brigando com todo mundo e parando de fazer qualquer coisa pelo outro. Podemos ir nos posicionando aos poucos com educação e respeito, mas, deixando claro que não aceitaremos mais qualquer coisa, isso vale para familiares, amigos e estranhos.

Em casos mais drásticos, onde a pessoa se recusa a nos respeitar ou é alguém que nos faz mal, talvez o melhor seja se afastar e buscar companhias mais agradáveis e construtivas para a nossa vida.

Cuide de suas fronteiras!

 
 
 

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